A orelha em abano se caracteriza pela projeção da orelha para frente, fazendo com que a mesma tenha um maior destaque na imagem da pessoa.
De regra não há problemas associados como deficiência de audição, zumbido ou de labirinto, e o que move as pessoas atrás de tratamento com o cirurgião plástico são as questões estéticas e psicológicas.
Os pais devem ficar atentos aos sentimentos dos filhos, e esperar que eles manifestem vontade de corrigir as orelhas. Quando há essa vontade, a criança coopera mais com o tratamento, e tem maior satisfação com o resultado.
A cirurgia só deve ser executada após os 7 anos de idade, pois até esta época as orelhas ainda estão em desenvolvimento. Os adultos devem operar quando estiverem psicologicamente preparados para uma cirurgia.
A anestesia é local, com exceção de crianças pequenas que, normalmente, ficam agitadas durante procedimentos médicos. Alguns pacientes adolescentes e adultos podem necessitar de uma leve sedação, dependendo do perfil dos mesmos.
O ato cirúrgico propriamente dito dura aproximadamente 90 minutos, e a alta hospitalar é dada algumas horas após o término, ou com 24 horas quando é feita anestesia geral.
O procedimento visa aproximar as orelhas da cabeça de uma forma natural. A cicatriz é praticamente imperceptível, ficando escondida atrás da orelha.
No pós-operatório deve-se utilizar uma faixa de tecido que passa sobre as orelhas (similar a uma tiara de cabelo ou faixa de tenista) por 20 dias.
Adultos estarão aptos a retornar ao trabalho com 3 dias, e crianças ao colégio com 7 dias de pós-operatório.